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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ações da Gafisa disparam! Na bolsa de Valores


Ações da Gafisa disparam!

Gafisa


As ações da Gafisa (GFSA3) subiram 13,16% ontem, após a empresa ter anunciado que está estudando opções estratégicas para seu segmento de negócio Alphaville. Os papéis fecharam o pregão negociados a 4,47 reais.



Segundo um comunicado enviado pela empresa, a análise de opções estratégicas foi motivada pelo sentimento de que o valor da Alphaville estaria sofrendo uma avaliação depreciativa no preço atual de sua ação. Em 12 meses, os papéis têm uma queda de aproximadamente 45%.

"O atual valor de mercado de Gafisa pode não refletir totalmente AlphaVille, mas reflete a expectativa de baixa rentabilidade por longo período de tempo nos negócios Gafisa e Tenda, os desafios operacionais da Tenda e o problema de liquidez que, apesar de ter se dissipado, ainda não foi descartado", explica René Brandt, analista da Fator Corretora, em relatório.

A Gafisa contratou dois bancos de investimento, Rothschild e Bain & Company, para avaliar o preço da Alphaville e ajudar na tomada de decisão, entre as possibilidades estão incluídas a abertura de capital da Alphaville, a venda de participação e até mesmo a manutenção de tudo como está.

IPO:

A analista da corretora Concórdia, Karina Freitas, afirmou em relatório que, se a opção escolhida for à venda da Alphaville ou o IPO, a Gafisa terá reforço para seu caixa e melhora em sua estrutura de capital.

alphaville


A entrada de caixa ajudaria a aliviar a situação da Gafisa, que hoje tem seu patamar de endividamento em torno de 110%, com dívida líquida de 3,09 bilhões de reais.


"Acreditamos na viabilidade das alternativas estudadas pela Gafisa, pois o segmento AlphaVille tem se destacado positivamente em relação aos demais negócios da companhia e acreditamos que haveria demanda em eventual IPO ou venda de participação no segmento", acrescenta Brandt.

Disputa:

Para o analista da Itaú Corretora, David Lawant, a notícia foi uma surpresa visto que a Gafisa ainda discute com os antigos donos da Alphaville a aquisição dos outros 20% da empresa. A negociação da parcela final está em um tribunal de arbitragem. Ele mantém sua recomendação de market perform (desempenho em linha com o mercado), como mostra um relatório.

Já os analistas do Bank of America Merrill Lynch, refletindo a possibilidade de geração de caixa, aumentaram o preço-alvo da Gafisa de 4,30 reais para 5,10 reais por ação.

As expectativas em relação a Gafisa tem sido mais otimistas desde a divulgação de seu último balando trimestral. A companhia reverteu um prejuízo líquido de 31,8 milhões de reais no segundo trimestre de 2011 para um lucro líquido de 1 milhão de reais no segundo trimestre de 2012. Desde então seus papéis tiveram valorização de 10,10%.

Serviços:




Fonte: Exame.Com

sábado, 1 de setembro de 2012

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Dicas - Veja os cuidados que se deve ter na hora de comprar um imóvel

Precauções que se deve ter na aquisição de imóvel

Veja os cuidados que se deve ter na hora de comprar um imóvel

Geralmente, as pessoas na ânsia de adquirir o imóvel tão sonhado, não se preocupam com a idoneidade do alienante. Essa falta de cuidado poderá acarretar a perda do imóvel e do dinheiro investido.

Assim, o processo de aquisição deve começar com a solicitação de certidões referentes ao imóvel e à pessoa do vendedor, que devem ser examinadas, com toda a cautela, a fim de se evitar que seja feito um negócio que possa ser anulado futuramente, e ter como consequência a perda de economias de uma vida toda.


O QUE DEVO VERIFICAR ANTES DE FECHAR O NEGÓCIO?


Basicamente deve observar:

Se todos os documentos do imóvel estão em ordem;

Se o imóvel realmente pertence à pessoa que se diz ser o proprietário;

Se o proprietário apresenta idoneidade financeira.

Vejamos, quais as certidões referentes ao imóvel, que devem ser providenciadas:

CERTIDÕES RELACIONADAS COM O IMÓVEL

Certidão de Propriedade
Esta é a primeira certidão que o adquirente deve obter para certifica-se de estar a propriedade do imóvel em nome do vendedor.

Esse documento é a cópia da matrícula ou sua transcrição fornecida pelo oficial de Registro de Imóveis onde está matriculado ou transcrito o imóvel pretendido.

Vale consignar que esta certidão deve ser a mais recente possível, ou seja, ter no máximo, trinta dias contados de sua emissão, tendo em vista que o imóvel já pode ter sido vendido e uma certidão antiga não mostrará o novo proprietário. Para maior segurança do negócio essa certidão deve ser solicitada no dia da assinatura do contrato.

Certidão Negativa de Tributos Municipais

Como os tributos municipais se vinculam ao bem, principalmente, do domínio, o adquirente se tornará responsável pelos débitos que porventura existam em razão de sua aquisição, motivo pelo qual deve dar importância na análise dessas certidões.

Certidão Negativa de Débitos Condominiais

Nos débitos condominiais, o imóvel também responde pela obrigação independente de quem for o proprietário. Sendo importante a verificação dessa declaração que é fornecida, exclusivamente, pelo síndico do condomínio que foi eleito em assembleia, e deve estar com firma reconhecida. 

Certidão Negativa de Imóveis enfitêuticos

Na hipótese, do adquirente desejar possuir um imóvel sujeito a enfiteuse, como no caso de terrenos de marinha de domínio da União, deve solicitar a certidão negativa de foro e laudêmio, expedida pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), uma vez que o foro e o laudêmio incidem sobre o imóvel, respondendo o seu atual titular pelas dívidas referentes a eles, ainda que anteriores a data de sua aquisição. 

Do risco de desapropriação

Para se evitar qualquer contrariedade em uma possível constatação de desapropriação do imóvel, antes da realização do negócio, deve o comprador verificar se há declaração de utilidade pública em relação a ele. 

CERTIDÕES RELACIONADAS COM O VENDEDOR

Após ter a certeza de que existe a possibilidade de se adquirir o imóvel, é necessário que se verifique a idoneidade do alienante.

Caso o vendedor do imóvel seja pessoa jurídica as certidões forenses devem ser analisadas com todo o cuidado, uma vez que é habitual ações que tramitam em face de empresas, principalmente na Justiça do Trabalho.

Na eventualidade do vendedor estar com sérios problemas financeiros, poderá ocorrer, por exemplo, a fraude contra credores ou fraude à execução, que tornará o negócio anulável ou ineficaz em razão dos credores anteriores, com a perda do imóvel pelo comprador.

Desse modo, no caso de ter ação já tramitando quando ocorreu à venda, ou seja, na fraude à execução, o credor prejudicado poderá requerer a simples penhora do bem vendido nas mãos de quem quer que esteja, ainda que a escritura já tenha sido registrada.

Vale registrar, que se o adquirente fez todas as investigações de praxe e não existia nenhum ônus impeditivo para a compra do imóvel, como por exemplo, ausência de registro no cartório, referente à penhora do imóvel, a jurisprudência pátria tem afastado o reconhecimento de fraude à execução.

Contudo, se ainda não tramitava nenhuma ação, mas já existiam indícios da insolvência do devedor, como por exemplo, certidões positivas de protestos, o credor prejudicado poderá ajuizar a ação pauliana para anular a venda feita com fraude contra credores.


PRAZO DE DECADÊNCIA DO DIREITO DE PLEITEAR A FRAUDE NA ALIENAÇÃO DO IMÓVEL

Decai em quatro anos, o direito de terceiros de pleitear a anulação do negócio, a contar da data de registro do contrato de compra e venda junto ao oficial de Registro de Imóveis da circunscrição imobiliária competente.

Assim, é de suma importância verificar a situação do antecessor do alienante, na hipótese da compra do imóvel em questão ter sido realizada pelo atual vendedor há menos de quatro anos.

REGISTRO DA AQUISIÇÃO DO IMÓVEL

Independente de o imóvel ter sido adquirido por compromisso de compra e venda ou por escritura pública, este deve ser registrado ainda que represente um custo para o adquirente.

O direito real sobre o imóvel só é adquirido pelo comprador, seja ele de aquisição (promessa de compra e venda) ou de propriedade (escritura de compra e venda), quando este título é registrado junto ao oficial de Registro de Imóveis da Circunscrição Imobiliária em que está matriculado, só assim, se dará publicidade ao feito que se tornará oponível contra terceiros.

Enquanto o registro não é efetuado, nada impede que o titular do imóvel transfira esse direito a outra pessoa, uma vez que poderá extrair uma cópia da matrícula onde ainda se passe por proprietário.

Assim, o negócio jurídico de compra e venda de imóveis sempre envolverá riscos que poderão ser reduzidos com a adoção de cautelas de praxe.

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